Sicredi Celeiro Centro Oeste realizou fórum anual de economia e cooperativismo de crédito em Goiás
O evento, que aconteceu na cidade de Anápolis e recebeu mais de 700 pessoas, contou com a presença do diretor de política econômica do Banco Central do Brasil Diogo Abry Guillen e do comentarista político da CNN Caio Coppolla
Nesta terça-feira, dia 11 de julho de 2023, a Sicredi Celeiro Centro Oeste promoveu em Anápolis-GO o Fórum Anual de Economia e Cooperativismo de Crédito. A iniciativa contou com a presença de mais de 700 pessoas e levou para associados, autoridades e convidados presentes informações sobre as tendências no mercado econômico do país e a importância do cooperativismo de crédito neste contexto. A programação foi dividida entre painéis e palestras que reuniram nomes como diretor de política econômica do Banco Central do Brasil Diogo Abry Guillen, o comentarista político da CNN Caio Coppolla e também de membros da cooperativa, como Jaime Antonio Rohr, Celso Figueira, Sérgio Aparecido da Silva, Alexandre Englert, Pedro Lutz Ramos e Eduardo Duarte.
Durante a abertura, o presidente da Sicredi Celeiro Centro Oeste, Jaime Antonio Rohr, destacou que o projeto é apenas o início de uma longa jornada para o conhecimento que será trilhada pela cooperativa. “Para nós é motivo de alegria e com certeza esse é o primeiro de muitos eventos que faremos para prestigiar os associados e as nossas comunidades. Entendemos que ter clareza do cenário econômico e de como o cooperativismo opera na prática é de grande valia para todos que empreendem neste país, não à toa recebemos um número surpreendente de participantes nesta primeira ação”, afirmou.
O diretor executivo de administração do Centro Administrativo do Sicredi, Alexandre Englert, apresentou a palestra ESG e captações externas institucionais, reforçou a força do cooperativismo de credito no país, principalmente no que tange ao Sicredi, que sozinho já possui mais de R$281bi em ativos totais. “Estamos presentes fisicamente em todo território nacional com mais de 2500 postos de atendimento. Mais importante ainda é que em 200 desses municípios somos a única instituição financeira. Crescemos muito nos últimos anos e a perspectiva é que isso prevaleça, pelos números, notamos que o Sicredi dobra de tamanho a cada três anos. É uma instituição moderna, mas que possui mais de 120 anos de expertise e uma história de dedicação aos associados e as comunidades onde atua”, explica.
O Sicredi alcançou no mês de julho a marca de 7 milhões de associados pelo Brasil. A informação foi apontada pelo presidente da Central Sicredi Brasil Central, Celso Figueira, que complementou trazendo dados do Banco Central. “A poucos dias soubemos também pelo BC que o sistema cooperativo financeiro nacional está crescendo mais que as instituições convencionais, mais que os bancos. Isso sem sombra de dúvidas é a grande demonstração da confiança que as comunidades e associados estão depositando nas nossas cooperativas”, concluiu.
O Fórum contou também com a visão do Diretor de Política Econômica do Banco Central do Brasil, Diogo Guillen, que apresentou a análise bem contextualizada passando pelo cenário nacional e internacional até as taxas de juros e pós pandemia. “Os bancos centrais têm se mostrado comprometidos na postura contracionista para trazer a inflação de volta. A apresentação do arcabouço fiscal retirou o risco de cauda no fiscal e a manutenção da meta de inflação em 3,0% retoma credibilidade da meta”, afirmou.
Finalizando a ação, o comentarista político da CNN Brasil, Caio Coppolla, examinou o crescimento do cooperativismo com a palestra: “A Força do Cooperativismo – Tendências e Cenários. “Vejo que o sistema de cooperativismo é menos sensível à volatilidade do mercado, por que um grande diferencial perante o sistema bancário tradicional, que é o que chamamos de soft information. Com tais dados ele consegue então ter mais segurança de crédito e assim ter uma taxa de inadimplência menor e, portanto, um sistema mais próspero. Com isso, a concessão de crédito, tão importante para o crescimento dos associados, chega com taxas mais baixas e fomenta toda a cadeia produtiva. Nesse contexto, temos então a priorização do associado”, reforça.