Ronaldo Caiado toma posse virtualmente para segundo mandato como governador de Goiás

A solenidade foi comandada pelo presidente da assembleia, o deputado Lissauer Vieira (PSD), no plenário Iris Rezende. O deputado Virmondes Cruvinel (UB) foi até São Paulo, levando o termo de posse para que Caiado pudesse assinar.

Participaram do evento secretário estaduais, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicano), o procurador-geral de Justiça Aylton Vecchi e a reitora da Universidade Federal de Goiás, Angelita Pereira.

Na posse, Caiado estava acompanhando da esposa, Gracinha Caiado, e das filhas, que colocaram a faixa de governo no pai. Caiado leu o juramento, prometendo defender a Constituição e leis do estado. Em seguida, assinou o termo de posse. Na solenidade, também foi empossado o vice-governador Daniel Vilela (MDB).

O mandato do governador vai deste domingo até o dia 5 de janeiro de 2027.

Ao tomar posse, o governador afirmou que vai governar os próximos quatro anos como objetivo de “melhorar a vida de cada goiano”.

“Mantendo respeito ao dinheiro público, por quatro anos vamos governar com uma única direção: melhorar a vida de cada goiano. O desafio é fazer de Goiás o melhor lugar possível para se viver, trabalhar, educar os filhos e construir o futuro das famílias, unificar a economia com a questão social”, disse.

Caiado usou grande parte do tempo para relembrar a situação em que encontrou o estado, que definiu como “terra arrasada” e “Disneylândia dos bandidos”. Ele também relembrou histórias que ouviu de goianos relatando problemas em diversos setores. O governador também falou sobre as ações que fez durante seu governo para melhorar a saúde, educação e segurança pública. Por fim, falou das áreas que prevê melhorias e destacou o combate à desigualdade social.

O governador falou também sobre a Taxa do Agro, contribuição que será cobrada sobre produtos agropecuários. O projeto foi aprovado sobre polêmica e sancionado por Caiado.

Já o vice-governador Daniel Vilela disse o governo terá bom diálogo com o Governo Federal e aguarda a volta de Caiado para definir suas próximas tarefas.

Já o deputado estadual Antônio Gomide (PT) discursou representando os políticos da oposição. Ele lembrou que Caiado assumiu o estado com uma crise financeira e aderiu a um regime de recuperação fiscal, fazendo uma série de ajustes que, em sua visão, impôs cortes a servidores públicos e redução em investimentos.

Para o segundo mandato disse esperar que o governo reverta a situação, em especial trabalhando para combater a fome no estado.

O deputado Bruno Peixoto (UB) falou em nome dos partidos de apoio do governo. Ele destacou que o governado teve um mandato atípico devido a dívidas deixadas pela gestão anterior e a pandemia da COVID-19. Ele ainda destacou as ações do governo, principalmente nas áreas de saúde e segurança pública.

Conforme a assessoria, atendendo recomendação médica, Caiado deve permanecer em repouso relativo por 45 dias a partir da data da cirurgia de revascularização do miocárdio – procedimento conhecido como ponte de safena-, que foi feita em 8 de dezembro.

Segundo o atestado divulgado pela médica Ludhmila Hajjar, responsável pelo procedimento cirúrgico, o objetivo é garantir a total recuperação do paciente, evitando aglomerações e a exposição a infecções, como, por exemplo, os vírus causadores da Covid-19.

Caiado foi reeleito no primeiro turno com 1.806.892 votos, o que representa 51,81% do total. Gustavo Mendanha, segundo lugar na votação, teve 25,20%.