Policia Paulista prendeu em Aporé homem que estava foragido a 15 anos por manter esposa em cárcere privado
Tudo teve início depois que ele mantinha a ex-companheira Maria Aparecida Rosa, na época com 36 anos, em cárcere privado durante 18 anos! 🚓
O agricultor Ary Hernandez Castijo, hoje com aproximadamente 65 anos, foi preso nesta quarta-feira, dia 4, por policiais da DIG – Delegacia de Investigações Gerais de Florianópolis – durante uma operação na cidade de Aporé, comarca de Itajá no Estado de Goiás.
Castijo, aposentado, era procurado com mandado pela Justiça de Fernandópolis pelos atos cometidos em 2008, sofrendo uma condenação superior a 40 anos de prisão em regime fechado pelo crime contra a liberdade sexual.
Tudo teve início depois que ele mantinha a ex-companheira Maria Aparecida Rosa, na época com 36 anos, em cárcere privado durante 18 anos, em um sítio onde moravam, no município de Pedranópolis, região de Fernandópolis.
O caso aconteceu em 2008 e tomou grandes proporções na mídia local, regional, sendo destaque em grandes jornais de circulação nacional. Castijo também foi acusado de reduzir a companheira às condições análogas de escravidão e de ameaçá-la com armas de fogo, onde foram apreendidos dois revólveres, uma espingarda e munições.
De acordo com a delegada Maristela Lima Dias que atendeu a ocorrência na época, a vítima contou que ele ameaçava matá-la caso tentasse fugir e ainda a obrigava a trabalhar no serviço pesado do sítio, como ordenhar vacas e capinar, colocando-a em constrangimento, sempre sob a vigilância dele com armas de fogo municiadas.
A polícia chegou a Castijo depois de denúncias feitas por familiares da mulher, que tiveram informações de que ele estaria disposto a matar a companheira. A mãe da vítima, Adelaide de Oliveira Lima, disse que desde que a filha deixou sua casa, há 18 anos, não falava com ela e com as duas netas – de 16 e 4 anos, (em 2008) filhas do casal – embora morasse na mesma cidade.
“Ele não deixava minha filha falar comigo e ameaçava nossa família quando íamos lá”, afirmou Adelaide, que depois de receber uma ligação anônima anunciando um possível assassinato da filha, tomou coragem e foi à polícia fazer a denúncia. “Nesses 18 anos nunca pude abraçar ou conversar com minha filha e minhas netas”, disse Adelaide, mãe de três filhos e duas filhas.
Segundo as autoridades, para evitar que a mulher saísse de casa, Castijo era quem levava as crianças à escola. “A vítima só deixava o sítio duas ou três vezes mês, quando precisava fazer compras, e mesmo assim, sempre acompanhada do agressor e ainda era obrigada a andar de cabeça baixa, sem poder olhar para os lados”, contou a delegada.
Ary Hernandez Castijo, foi ouvido em audiência no Fórum de Fernandópolis no dia 23 de junho de 2008, pelo então juiz Evandro Pelarin, da 1ª Vara Criminal. Ary foi acusado de manter em cárcere privado, sob ameaça, sua companheira Maria Aparecida Rosa, e ainda de manter a companheira em condições análogas às de escravo com base nos artigos 148 e 149 do Código Penal.
A audiência aconteceu a portas fechadas, porém um dos advogados de Ary, afirmou que seu cliente iria negar todas as acusações. O réu chegou a ficar preso na Cadeia de Estrela d´Oeste, mas depois conseguiu liberdade e até então permaneceu por 15 anos foragido da Justiça.
Parte das mantenedoras de ensino não concordou com a limitação imposta pelo MEC e acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) alegando ela seria inconstitucional. Há mais de 200 pedidos para a criação de cursos.
Em agosto, o ministro do STF Gilmar Mendes reforçou que limitar a criação de cursos de medicina apenas por chamamento público é uma prática constitucional.
Em setembro, o MEC publicou uma portaria limitando a ampliação de vagas em cursos de medicina particulares.
A pauta está sendo sendo julgada pelo plenário do Supremo (ou seja, por todos os ministros). Até a última atualização desta reportagem, o julgamento estava pausado, já que foi pedido vista (mais tempo para analisar o caso).
Fonte: avozdascidades.com.br