Policial

PM e servidores viram réus por agredir e roubar vereador que filmava festa clandestina, em IPORÁ

Um policial militar e dois servidores da Prefeitura de Iporá, a 226 km de Goiânia, se tornaram réus  por agredir e roubar o celular do vereador Moisés Victor da Silva Magalhães (Republicanos). A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) contra Cléber Araújo do Nascimento, Darlan Junio Alves Silva Brito e Wagner Rodrigues das Neves.
Na época, o vereador presenciou uma festa clandestina no dia 2 de julho de 2021 na garagem da prefeitura, o que era proibido devido à pandemia da Covid-19. Moisés conta que foi até o local acompanhado da esposa e filmou a confraternização por cima do muro. Entretanto, Darlan, Wagner e um terceiro, que não foi identificado até o momento, foram até o local para tirar satisfações.
“Darlan então puxou a vítima e exigiu que ela entregasse a câmera e o celular. Como Moisés não localizou a câmera, Darlan passou a agredi-lo tirando dele o aparelho que estava no bolso de sua calça. O denunciado também roubou o pedestal de filmagem do vereador. Em meio às agressões, que ganharam o reforço dos outros dois ocupantes da caminhonete”, detalha o MPGO.
O órgão destaca ainda que até mesmo tiros foram disparados, momento em que o Cléber, que estava na festa, pulou o muro da garagem e também deu chutes e socos contra o vereador. “As agressões só cessaram quando os denunciados ouviram a sirene de uma viatura policial. Antes de fugir, no entanto, o trio exigiu que o casal não postasse nada do ocorrido na internet”, descreve a denúncia.
Apesar das ameaças, Moisés denunciou as agressões à polícia e, após a conclusão do inquérito, os promotores de Justiça João Luiz de Morais Vieira e Luís Gustavo Soares Alves ofereceram a denúncia contra Cleber, Darlan e Wagner. Além disso, definiram que o vereador receba uma indenização pelos prejuízos decorrentes do delito praticado pelos três denunciados.
*Defesa*
A reportagem tentou contato com o gabinete do vereador, mas não obteve sucesso até a última atualização desta matéria. O POPULAR também solicitou uma nota à Polícia Militar (PM) sobre o caso envolvendo Wagner Rodrigues. Não conseguimos localizar a defesa de Cléber Araújo e Darlan Junio para um posicionamento. Caso segue para o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).”
Fonte: O Popular

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