O Ministério da Saúde que acompanha o surto do vírus respiratório na China
O Ministério da Saúde informou ontem (7) que acompanha o surto do vírus respiratório na China, o metapneumovírus humano (HMPV), que tem afetado principalmente crianças. Embora o risco de uma pandemia seja considerado baixo por especialistas, a pasta afirmou ser importante reforçar as medidas de prevenção e controle de infecções respiratórias.
Além do ministério, a OMS (Organização Mundial de Saúde) monitora a evolução dos casos e informou que está em contato com as autoridades chinesas de saúde. Segundo o país, a escala e a intensidade dos casos permanecem mais baixas quando comparadas há um ano.
Isso inclui gripe sazonal, HMPV, infecção por rinovírus, vírus sincicial respiratório e outros, principalmente no norte da China.
Segundo Gomes, as vacinas contra Covid-19 e influenza continuam sendo eficazes contra formas graves, reduzindo o número de hospitalizações e óbitos pelas variantes em circulação. “Além disso, o uso de máscaras por pessoas com sintomas gripais e resfriados ajuda a diminuir a transmissão de todos os vírus respiratórios, inclusive o metapneumovírus”, completa.
A OMS informou, ainda, que a doença não é uma nova ameaça, mas, sim, “uma doença respiratória já conhecida, embora muitas vezes pouco comentada”.
“Trata-se de um vírus comum, que circula no mundo há mais de 60 anos, mas que só foi identificado pelos cientistas no início dos anos 2000, devido à sua lenta taxa de crescimento e sintomas inespecíficos”, diz a nota.
O vírus causa infecções nas vias respiratórias superiores e inferiores, e foi identificado pela primeira vez no Brasil em 2004. Segundo a OMS, na maior parte das vezes, os sintomas são relativamente leves, entre eles tosse, febre, congestão nasal e respiração ofegante.
Em casos mais graves, a doença pode causar pneumonia, especialmente em crianças, idosos ou pessoas com comorbidades.
Ainda não existe uma vacina especifica que trate o HMPV, mas organizações de saúde recomendam medidas parecidas as demais doenças respiratórias.
Ou seja: lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou o uso de álcool em gel e máscaras em locais fechados, além do distanciamento de pessoas com sintomas. O vírus se espalha por meio de gotículas, contato próximo ou superfícies contaminadas.