Mineiros a Lagoa Santa estão entre os muncípios com alto risco para raiva de herbívoros
Segundo o presidente da Agência, José Essado, os técnicos utilizaram o Manual Técnico para controle da raiva dos herbívoros do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para determinar quais municípios são considerados de alto risco, levando em conta o potencial zootécnico da raiva, a dinâmica da distribuição da doença em Goiás e a necessidade de revisão dos municípios com alto risco.
De acordo com a normativa, todos os animais herbívoros (bovinos, bubalinos, equídeos, ovinos e caprinos) de todas as idades que são criados nos municípios classificados como de alto risco devem ser vacinados obrigatoriamente contra a raiva no mês de maio. Além disso, a vacinação será obrigatória em animais dessas mesmas espécies, mas com idade entre zero e 12 meses, no mês de novembro.
Os produtores de municípios de alto risco que não vacinarem seus rebanhos nas etapas obrigatórias serão submetidos à vacinação assistida por servidor da Agrodefesa, seguida de penalidades como o bloqueio de trânsito ou movimentação de animais, caso não realizem a vacinação e declaração. Somente após a declaração de rebanho e vacinação, a propriedade será liberada para emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA).
Baixo risco
Os municípios que receberam classificação de baixo risco, ainda receberão vigilância epidemiológica da Agrodefesa, para detectar possíveis introduções da enfermidade. Os profissionais responsáveis adotarão medidas de controle definidas no Manual Técnico para garantir a efetividade do monitoramento. Além disso, cabe à Agência avaliar anualmente o comportamento da raiva em todo o estado de Goiás, a fim de deliberar sobre alterações nos municípios de risco ou propor medidas de controle.
Além da vacinação obrigatória, todos os animais da propriedade, em todo o estado, incluindo aqueles vacinados contra a raiva nas localidades de alto risco, devem ser declarados. Os criadores precisam informar as espécies, idades e categorias dos animais.
As lojas de produtos agropecuários localizadas em municípios de baixo risco podem vender a vacina contra a raiva durante todo o ano, desde que estejam cadastradas e licenciadas pela Agrodefesa. Além disso, é importante ressaltar que, mesmo em municípios considerados de baixo risco, os pecuaristas podem vacinar seus animais contra a raiva por conta própria. No entanto, nesse caso, é necessário que realizem o registro da declaração de vacinação no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) para que sejam mantidos dados atualizados sobre o rebanho vacinado em território goiano.
Fonte Jornal Opção