Política

Justiça arquiva operação Cash Delivery contra Marconi

Ex-governador diz que foi vítima, na época, de “armação política

A partir de recurso do escritório do advogado Romero Ferraz, o juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 135° Zona Eleitoral arquivou a Operação Cash Delivery, deflagrada pelo Ministério Público Federal (MPF) e que investigava suspeita de caixa 2 pago pela Odebrecht ao ex-governador Marconi Perillo. O manifestado diz que houve “excesso de prazo da investigação”.

O juiz justifica “constrangimento ilegal” e diz que “os investigados não podem ser penalizados com o prolongamento das investigações em razão das vicissitudes ocorridas durante a sua tramitação”.

O Ministério Público Eleitoral pode recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas a defesa dos investigados aposta que “não haverá elementos” para contestação.

A decisão ocorreu a partir de recursos da defesa do ex-presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) Jayme Rincón (PSDB) e do empresário

Carlos Alberto Pacheco Júnior.

“Estamos encerrando um círculo negro na história de Goiás onde pessoas se uniram para manipular a Justiça e conduzir a injustiça que me foi perpetrada em 2018.

Fui vítima da maior armação política da história de Goiás, a Operação Cash Delivery”, diz Marconi  nota.

“A  verdade veio à tona. Como já disse, todos os inquéritos contra mim foram arquivados. A bem da verdade, jamais deveriam ter nascido”, afirma ele.

“A justiça foi feita, como eu sempre confiei que seria. Os lobos em pele de cordeiro foram derrotados, a verdade superou as fake news”, finaliza

JOÃO BOSCO BITTENCOURT

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