Agropecuária

Goiás intensifica medidas para proteger produção de milho da cigarrinha

Goiás, conhecido como um dos principais produtores de milho do Brasil, enfrenta desafios significativos para manter a posição de destaque no cenário nacional. Segundo dados recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o estado se destaca principalmente na produção da safrinha, que representa 25% das áreas de cultivo, com uma estimativa de produção de 8,39 milhões de toneladas. No entanto, essa produção está ameaçada pela presença crescente da cigarrinha do milho, que pode causar danos graves às plantações.

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), em parceria com especialistas do setor, está implementando uma série de medidas para combater essa ameaça e garantir a saúde das lavouras de milho em todo o estado. Um dos principais focos dessas ações é a conscientização dos produtores sobre a importância do controle e manejo da cigarrinha, bem como a adoção de práticas adequadas desde a entressafra até a colheita.

O coordenador Estadual de Prevenção e Controle de Pragas da Agrodefesa, Mário Sérgio Oliveira, destaca a importância da eliminação das plantas voluntárias de milho, conhecidas como milho tiguera, que servem como um ambiente propício para a proliferação da cigarrinha. Ele ressalta também a necessidade de utilizar cultivares mais tolerantes aos enfezamentos, além do uso de sementes certificadas e tratadas com inseticidas registrados.

Uma das iniciativas-chave para enfrentar esse desafio é a campanha “Milho Tiguera Zero”, criada pela Agrodefesa em colaboração com a Dra. Jurema Rattes, especialista renomada no campo da pesquisa agrícola. A campanha visa capacitar os fiscais agropecuários estaduais para orientar os produtores sobre a importância da eliminação das plantas voluntárias de milho e fornecer informações essenciais sobre o controle e prevenção da cigarrinha.

Além disso, a Embrapa também sugere uma série de práticas de manejo para todas as etapas da produção de milho, desde a entressafra até após a colheita, incluindo a monitorização da presença da cigarrinha e a aplicação de métodos de controle recomendados.

 

*Por Giovanna Mendonça – Olha Goiás

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