Goiás entrou em estado de emergência em saúde pública por conta da varíola dos macacos. A classificação, que é a mais alta no grau de risco da monkeypox, ocorre por conta das confirmações da doença no território goiano. Atualmente, o Estado possui 160 casos confirmados e outros 297 suspeitos, de acordo com informações da Secretaria da Saúde (SES-GO).
Na sexta-feira (19), a SES publicou um plano de contingência em que informou acerca do estado de emergência em Goiás. No documento, a pasta ressalta que há três níveis relacionados ao cenário da doença.
No nível I, considerado de Alerta, há uma situação de risco de introdução da varíola dos macacos no território, mas sem casos suspeito. No nível II, de perigo iminente, há detecção de casos suspeitos ou confirmados, sem registros de casos secundários. Já no nível III, considerado de emergência em saúde pública, há confirmação de transmissão local.
Objetivos do plano de contingência
Conforme o documento, o objetivo do plano de contingência é estabelecer as diretrizes para o enfrentamento da varíola dos macacos em Goiás, “a fim de minimizar os impactos da monkeypox”.
Assim, o plano implementa, entre outras ações, os serviços de vigilância em saúde e assistência frente à doença; define os protocolos e procedimentos padronizados de diagnóstico e resposta à varíola. Há, ainda, estratégias para identificar, notificar e monitorar os casos suspeitos e positivos da doença.
Cenário epidemiológico em Goiás
Segundo boletim da SES, Goiás possui 160 casos confirmados da doença e 297 suspeitos. Ao todo, 148 casos foram descartados. Há 10 casos prováveis e nenhum óbito foi registrado pela varíola dos macacos.
Ainda de acordo com o informe, os pacientes diagnosticados com a doença têm idade entre 9 e 54 anos. Dos contaminados, 157 são homens e 3 mulheres.
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