Política

DEPUTADO SE RECUSA A TOMAR VACINA CONTRA COVID-19 DISPONÍVEL EM POSTO E VAI PARA O FINAL DA FILA DE VACINAÇÃO EM GOIÂNIA

O deputado estadual Humberto Teófilo (PSL) se recusou a tomar a vacina contra a Covid-19 que estava disponível em um posto e foi para o final da fila de vacinação, em Goiânia. Em um vídeo publicado nas redes sociais do parlamentar, ele diz que “pagou” pela vacina e se recusa a assinar o termo de desistência a pedido da enfermeira
O deputado agendou sua vacinação por meio do aplicativo da prefeitura e foi receber o imunizante no Ciams do Novo Horizonte, no final da manhã desta sexta-feira (30). Todo o trajeto até a sala de imunização foi filmado por ele.
No vídeo, ele entra na sala de vacinação e questiona a enfermeira qual o imunizante será aplicado. Ela responde que é a CoronaVac e, então, ele se recusa.
“É CoronaVac? Mas essa não vou tomar não. Não tem outra opção de vacina? Essa não vou tomar não”, disse o deputado à enfermeira.
Em nota, a Prefeitura de Goiânia informou que o deputado foi para o final da fila. Com isso, ele só poderá ser vacinado após todas as pessoas acima de 18 anos serem imunizadas.
A Secretaria Municipal de Saúde disse ainda que o termo de assinatura de opção de recusa foi assinado por duas testemunhas como prevê o decreto.
O G1 tentou contato com o deputado às 21h07 por telefone, mas as nossas ligações não foram atendidas. Em sua rede social, ele disse que vai recorrer ao judiciário para “assegurar o direito” de não ir para o final da fila.
Final da fila para
A prefeitura oficializou em decreto no dia 15 de julho que os chamados “sommeliers” de vacina contra a Covid-19, aquela pessoa que quer escolher a marca do fabricante antes de se vacinar, vão para o fim da fila da vacinação quando recusarem a aplicação de qualquer dose.
Eles deverão assinar um termo de opção de recusa no local e esperar toda a população goianiense de 18 anos se vacinar para voltarem à nova triagem.
Eficácia da CoronaVac
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, em janeiro deste anos, por unanimidade, o uso emergencial das vacinas Coronavac e da Universidade de Oxford contra a Covid-19. Segundo Leonardo Filho, estatístico da Anvisa, a eficácia da Coronavac é de 50,4%, em percentual arredondado.
O Instituto Butantan esclarece que a eficácia da Coronavac foi comprovada pelos testes clínicos realizados com 12.500 voluntários e que embasaram a aprovação de uso emergencial pela Anvisa, órgão do governo federal e, mais recentemente, pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS).
Fonte: G1

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