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Com apetite voraz, SLC Agrícola supera 800.000 hectares de área plantada

Operando em 26 unidades, espalhadas por sete estados brasileiros, a SLC Agrícola ampliou sua área com novas aquisições e ultrapassou os 800.000 hectares de área plantada.
Em apenas uma semana, a companhia assinou praticamente R$ 1,7 bilhão em M&As. A SLC Agrícola, fundada em 1977 e controlada pela família Logemann, é hoje a maior companhia de produção agrícola do Brasil.
Reconhecida como o Rei do Agro devido ao seu tamanho e liderança no setor, a empresa se destaca pela gestão inovadora e investimentos constantes em tecnologia e expansão territorial.
Com um apetite voraz, apenas nesta semana, a companhia assinou praticamente R$ 1,7 bilhão em M&As. Mas o que isso representa? Atualmente, a SLC Agrícola possui uma área plantada superior a 700 mil hectares, distribuída por 26 unidades em sete estados brasileiros.
Com as novas aquisições desta última semana, a área plantada total alcançará 800,3 mil hectares, consolidando ainda mais sua posição como a maior empresa agrícola do país.
Novas aquisições da SLC Agrícola reforçam estratégia de crescimento. A SLC Agrícola acaba de anunciar a compra de duas novas propriedades, desembolsando R$ 913 milhões para assumir fazendas que já operava por meio de arrendamento.
Os ativos pertenciam ao grupo japonês Mitsui, que concluiu sua retirada do setor agrícola brasileiro. Somente nesta semana, a companhia assinou quase R$ 1,7 bilhão em aquisições, reforçando seu posicionamento como a maior empresa do setor.
As aquisições incluem:
Fazenda Paladino (Bahia): localiza-se em São Desidério, com quase 40 mil hectares totais e 21,9 mil hectares agricultáveis. O valor da transação é de R$ 723 milhões, divididos em duas parcelas de R$ 361,5 milhões.
Fazenda Pamplona (Minas Gerais): uma área de 7,8 mil hectares, parte de uma propriedade maior da SLC, localizada em Unaí. O custo foi de R$ 190 milhões. Apesar das aquisições, a área plantada total da empresa não será expandida, pois já operava as terras sob arrendamento, com exceção de uma pequena fração de 502 hectares em Unaí. Preço das terras e avaliação de mercado.
Os valores pagos pela SLC foram considerados abaixo do mercado, conforme analistas. O custo por hectare agricultável na Bahia ficou em R$ 32,9 mil, enquanto concorrentes avaliam que a terra pode valer R$ 48 mil/hectare, considerando o preço da soja a R$ 120 por saca.
Em Minas Gerais, o valor pago foi ainda mais atrativo. A região da Chapada de Unaí possui solo de 38% de argila, com chuvas bem distribuídas e potencial para culturas como café arábica. Estimativas indicam que essas terras podem valer R$ 80 mil/hectare. Com apetite voraz, SLC Agrícola supera 800.000 hectares de área plantada.
SLC Agrícola segue forte na expansão. As recentes aquisições vêm na esteira de uma estratégia agressiva de crescimento. O diretor financeiro Ivo Brum já havia sinalizado que a empresa buscaria novas oportunidades, desde que sua alavancagem financeira permanecesse sob controle.
Após a compra das operações da Sierentz Agro Brasil, a relação entre dívida líquida e Ebitda ficou próxima de 2 vezes.
Com uma avaliação de R$ 8,2 bilhões na B3, as ações da companhia acumulam uma alta de 7,5% no ano.
Consolidação da aquisição da Sierentz Agro Brasil.
Outro foco da SLC para 2025 é a integração da Sierentz Agro Brasil, adquirida por US$ 135 milhões (cerca de R$ 775 milhões).
O portfólio da Sierentz inclui 96 mil hectares distribuídos entre:
  • Maranhão (68 mil hectares);
  • Piauí (18 mil hectares);
  • Pará (10 mil hectares).
A aquisição ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo o CEO Aurelio Pavinato, a diversificação geográfica é estratégica para mitigar riscos climáticos e garantir estabilidade operacional.
Investimentos continuam apesar do cenário desafiador. Com apetite voraz, SLC Agrícola supera 800.000 hectares de área plantada; CEO da SLC Agrícola projeta que 2025 será ‘o ano da soja e do algodão’ (Bloomberg/David Gray)
Foto divulgação.
  • Mesmo diante de juros elevados e desafios macroeconômicos, a SLC Agrícola segue investindo para manter sua liderança no setor. Em 2024, o Capex da empresa atingiu R$ 1,1 bilhão, com alocação em:
  • Máquinas e equipamentos;
  • Correção de solo.
  • Expansão da irrigação: destaque para a Fazenda Piratini, que recebeu R$ 62 milhões na segunda fase do projeto, ampliando 3.161 hectares.

A SLC Agrícola opera 26 unidades espalhadas por sete estados brasileiros, consolidando sua posição como a maior empresa do setor no país. Com um olhar atento para novas oportunidades, a empresa segue impulsionando a modernização do agronegócio brasileiro.

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