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Cassilândia: Confirmado primeiro caso de coqueluche

A Vigilância Epidemiológica do vizinho município de Cassilândia- MS informa que foi confirmado o primeiro caso de coqueluche na região em 2025.

A coqueluche é uma doença altamente contagiosa das vias respiratórias, conhecida popularmente como “tosse comprida”. Sua transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com secreções respiratórias eliminadas durante a fala, tosse ou espirro de uma pessoa infectada.

Período de incubação e transmissão:

Incubação: Geralmente de 5 a 10 dias, podendo variar de 4 a 21 dias, e, raramente, até 42 dias.

Transmissão: Desde o quinto dia após a exposição até três semanas após o início da fase paroxística da doença.

Definição de caso suspeito.

Crianças menores de 6 meses: Qualquer indivíduo, independentemente do estado vacinal, que apresente tosse há 10 dias ou mais, associada a um ou mais dos seguintes sintomas:

Tosse paroxística (tosse seca súbita incontrolável, com tossidas rápidas e curtas em uma única expiração);

Guincho inspiratório;

Vômitos pós-tosse.

Cianose, apneia ou engasgo.

A partir dos 6 meses de idade: qualquer indivíduo, independentemente do estado vacinal, que apresente tosse há 14 dias ou mais, associada a um ou mais dos sintomas citados acima.

Notificação.

Casos suspeitos ou confirmados devem ser notificados imediatamente (em até 24 horas).

A notificação rápida é essencial para uma investigação epidemiológica eficaz e para a adoção de medidas de controle. As informações devem ser encaminhadas à Vigilância Epidemiológica Municipal para que as ações de contenção sejam desencadeadas.

Tratamento.

O tratamento recomendado pelo Ministério da Saúde é feito com antibióticos da classe dos macrolídeos, como:

Azitromicina, Claritromicina ou Eritromicina.

Caso haja contraindicação, pode ser utilizado Sulfametoxazol associado à Trimetoprima (conforme diretrizes específicas).

Quimioprofilaxia.

A antibioticoterapia para quimioprofilaxia segue a mesma recomendação do tratamento e deve ser indicada para:

Contatos próximos do caso suspeito ou confirmado, como familiares e pessoas que convivem na mesma residência ou ambiente de permanência prolongada.

Indivíduos vulneráveis (recém-nascidos, gestantes, idosos e imunossuprimidos) que tenham sido expostos à bactéria e apresentem risco elevado de complicações.

Pessoas com alto potencial de transmissão da infecção a indivíduos vulneráveis, como profissionais da saúde e cuidadores, dentro do período de transmissibilidade da doença.

Vacinação.

As vacinas contra coqueluche são seguras e eficazes para crianças, adolescentes e adultos.

A vacinação de gestantes a partir da 20a semana de gravidez é fundamental para proteger os recém-nascidos, que apresentam maior risco de complicações graves e óbito.

É essencial aumentar as coberturas vacinais, garantindo a proteção de crianças, gestantes e profissionais da saúde, especialmente em momentos de maior circulação da bactéria.

A Vigilância Epidemiológica segue monitorando a situação e reforça a importância da vacinação e da notificação rápida de casos suspeitos para o controle da doença.

Para mais informações, entre em contato com a Vigilância Epidemiológica do município.

Assessoria de Imprensa PMC

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