Dois alunos são investigados pela Polícia Civil após usarem as redes sociais para fazer ameaças de um possível massacre no Colégio Estadual Antônio Ferreira Rios, em São Francisco de Goiás (região central do Estado). O caso aconteceu nesta quinta-feira (8) e causou medo em alunos e moradores da região. Os adolescentes já foram investigados e serão ouvidos pela polícia.
As ameaças foram divulgadas em um perfil do Instagram e rapidamente circulou em grupos de WhatsApp. Em uma das imagens, uma arma aparece em cima da blusa de uniforme da rede estadual e ao lado está escrito “Segunda feira que me aguarde”, o que deixa implícito que o possível massacre seria realizado na próxima segunda-feira, dia 12.
Em outra postagem, um dos adolescentes segura a arma em uma das mãos e coloca uma música que tem a frase “Se tu pular no meu caminho, eu vou tirar sua vida” na letra. Na terceira publicação, o menor aparece apenas com os olhos expostos e comenta “Massacre tá perto”.
Investigação
O caso é investigado pela delegada Ana Carolina Pedrotti que afirmou que os dois menores autores das postagens já foram identificados e devem ser ouvidos ainda nesta quinta. Disse ainda que a arma é um simulacro de arma de fogo e que o objeto foi apreendido. Além dos supostos autores, outros alunos do colégio e testemunhas também serão ouvidas.
A delegada explica que caso fique comprovado a intenção de colocar o atentado em prática, um Boletim de Ocorrência Circunstanciado será encaminhado ao Ministério Público para que as medidas cabíveis sejam tomadas.
Seduc acompanha o caso
Ao Mais Goiás, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) afirmou que o caso é acompanhado pela Superintendência de Segurança Escolar. Além disso, o Conselho Tutelar está em contato com o responsável pela ameaça e com a família.
“O estudante responsável pela ameaça foi identificado pela equipe gestora da unidade, que entrou em contato com a família e com o Conselho Tutelar para as devidas providências. A equipe da Superintendência de Segurança Escolar da Seduc/GO também foi acionada e acompanha a apuração dos fatos”, diz em nota.
O Portal também tentou contato com o Colégio Estadual Antônio Ferreira Rios, mas as ligações não foram atendidas. O espaço permanece aberto para manifestações.
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