Policial

Líder de organização que dopava e roubava pessoas é preso, em Goiânia

A Polícia Civil de Goiás, por meio Grupo Antissequestro da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GAS/DEIC), deflagrou, nesta segunda-feira (06), a operação Hypnos, que culminou na prisão temporária de integrante de uma associação criminosa que forçava pessoas a inalarem um “pó branco” e, depois, realizava transações bancárias através dos aplicativos bancários instalados nos celulares das vítimas (compras e PIX).
No último dia 27 de maio, por volta das 23h30, no setor Vila Nova, nesta capital, a vítima transitava em seu veículo, momento em que fora abordada por três indivíduos. Um destes pulou na frente do veículo no instante em que ela fazia uma conversão na rua, o segundo entrou dentro no automóvel e ocupou o lado do passageiro e o terceiro sentou-se no banco de trás. A vítima narrou que, já dentro do carro, um destes homens segurou em seu pescoço, enquanto o segundo a obrigou a inalar um “pó branco”. Em sequência, exigiram que ela desbloqueasse o aparelho celular através da colocação da digital no visor.
Segundo a vítima, depois de terem desbloqueado o seu aparelho celular, ela ficou totalmente inconsciente e não se recorda mais do que aconteceu. Ao acordar, percebeu que os autores efetuaram diversas transações bancárias através do aplicativo bancário instalado no aparelho – cerca de R$6.000 mil reais.
Após efetuarem as transferências, subtraíram, ainda, um aparelho celular, um relógio e uma jaqueta que estavam em posse da vítima.
Após receber a comunicação do fato, o GAS/DEIC empreendeu diversas diligências, identificando o líder desta associação, que já possuía passagens por crimes desta natureza. Em decorrência das fontes de provas angariadas, representou-se pela prisão temporária do investigado, que foi cumprida. A prisão do investigado foi realizada pelo Grupo Antissequestro no Setor Bueno.
A divulgação da imagem do preso foi precedida nos termos da lei 13.869/2019, Portaria n.547/2021-PC e despacho do Delegado Chefe do Grupo Antissequestro, responsável pela investigação, notadamente porque o autuado é suspeito de praticar outros crimes desta natureza na capital, razão pela qual a divulgação de sua respectiva imagem poderá auxiliar no surgimento de novas vítimas que fizerem o seu reconhecimento.
Fonte: Polícia Civil

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