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Pastor investigado por abusar de três crianças em Itajá é preso em Goiânia

Na quarta-feira 18 de maio, em que é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Polícia Civil deu cumprimento ao mandado de prisão temporária expedido pelo juízo da comarca de Itajá, em desfavor de pastor suspeito de abusar sexualmente de três crianças. Apurou-se que, nos anos de 2017 e 2018, o suspeito aproveitou-se de seu cargo eclesiástico de pastor e do prestígio e confiança dele decorrente, para, em diversas oportunidades, abusar, molestar, importunar sexualmente três crianças que possuíam idades entre 3 e 8 anos na época dos fatos. 

A investigação da Delegacia de Polícia de Itajá verificou ainda que, em razão da confiança depositada no suspeito, os fiéis da igreja deixavam os filhos na residência dele. Assim, o suspeito chamava as crianças para assistirem televisão e, na sala de sua casa, abusava delas, passando a mão nas partes íntimas, introduzindo o dedo, além de colocar vídeos pornográficos para as vítimas assistirem.

O investigado, ao ser confrontado pelos genitores das vítimas sobre os fatos por elas relatos, afirmava que as acusações eram falsas, “obra do demônio” que influenciava os pensamentos das crianças. Após os fatos, o suspeito foi transferido pelo ministério religioso para outra cidade, sendo encontrado nesta quarta-feira (18/5) e detido em Goiânia, numa loja do setor Campinas, por policiais civis da DPCA da capital.

A divulgação da imagem do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme Despacho do(a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de suas imagens possa auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, além de novas provas.

O site g1 não conseguiu descobrir quem é responsável pela defesa do pastor para pedir uma posição sobre o caso. A reportagem entrou em contato, por e-mail às 12h53 e por mensagem às 12h55 na quarta-feira, com representantes da organização religiosa de que ele faz parte para pedir uma nota e aguarda retorno. 

Fonte: Polícia Civil

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