Policial

PC faz operação e prende funcionário que desviou valores milionários de empresa

A Polícia Civil de Goiás, por meio deo Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) da 1ª DRP de Goiânia, realizou cumprimento de mandando de prisão preventiva e busca e apreensão hoje (26) contra Valtair Fernandes de Oliveira Júnior, pelo delito de estelionato, no Setor Serrinha, em Goiânia. Apurou-se que o investigado desempenhava as funções de supervisor comercial em uma empresa multinacional de fertilizantes agrícolas, sendo responsável por uma carteira de clientes que movimentava em torno de 200 milhões de dólares.

Se valendo das funções exercidas, o autor falsificou notas fiscais, assinaturas eletrônicas, e-mails, contratos, além de ter desviado grandes quantias em valores que seriam oriundos da venda de mercadorias. Inclusive foi constatado que o investigado utilizou da conta do filho menor de idade para receber valores oriundos da prática delitiva. Valtair inseria dados falsos nos sistemas de compra e venda da empresa, colocando assim em erro tanto funcionários do setor de cobrança da empresa, quanto clientes, com a finalidade de desviar valores para suas contas bancárias pessoais.

Após a constatação dos desvios, Valtair foi desligado da empresa. Não obstante, continuou a manter contato com clientes da empresa e cobrar valores de que ele tinha conhecimento que estavam pendentes de vendas que ele havia realizado, chegando inclusive a pegar cheques de clientes sem o conhecimento da empresa. De acordo com o levantado, o prejuízo suportado pela empresa na qual o investigado trabalhava é de aproximadamente R$ 1 milhão 459 mil. Foi constatado que o investigado já responde pelo mesmo delito na Justiça de Minas Gerais, local onde supostamente praticou o crime em empresa diversa, provocando também prejuízo milionário onde trabalhava. A operação teve apoio da 7ª DDP de Goiânia.

A divulgação da imagem do investigado foi procedida nos termos da Lei 13.869/2019, portaria normativa n° 547/2021/DGPC, tendo em vista o interesse público no sentido de identificar outras eventuais vítimas de crimes praticados por ele.

Fonte: Polícia Civil

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