Embrapa desenvolve primeira vacina contra carrapato bovino do país
A Embrapa Gado de Corte, desenvolveu junto a um laboratório farmacêutico, aquela que poderá se tornar a primeira vacina contra o carrapato bovina em circulação no país. O prejuízo causado pela presença de carrapatos nos rebanhos bovinos brasileiros gira em torno dos US$ 3.2 bilhões ao ano, e até então não existia nenhuma vacina comercializada no Brasil.
Conforme o doutor em biologia molecular, Renato Andreotti, a vacina possui eficácia de 69% e deverá ser aplicada dose de reforço a cada 6 meses.
“Por ser um dos estados com maior rebanho bovino do país, justifica-se o investimento em pesquisa e inovação na pecuária, visto que esta atividade está diretamente ligada à economia de MS. Esta vacina só foi possível graças ao trabalho de todos os pesquisadores envolvidos”, avalia o pesquisador.
A vacina contra o carrapato bovino já teve seu depósito de patente aprovado e pode chegar ao mercado brasileiro em breve.
Para o Chefe Geral da Embrapa Gado de Corte, Antônio do Nascimento Ferreira, a nova vacina garante melhorias em diversas áreas da produção.
“No ambiente da fazenda, o uso desta vacina garantirá uma significativa melhora da produtividade, além da redução de pesticidas e consequente contaminação ambiental. E o mais importante, com a diminuição do número destes vetores teremos um produto final com ainda mais qualidade”, finaliza.
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MS é o quinto estado que mais exporta carne bovina
Mato Grosso do Sul é o quinto estado que mais exporta carne bovina, com 212 mil toneladas enviadas ao mercado externo em 2020. Tais exportações renderam ao Estado U$S 783 milhões de dólares em faturamento no ano passado.
As exportações de Mato Grosso do Sul representaram 6,7% no volume exportado brasileiro em 2015, passando para cerca de 8,16% em 2020. Os números mostram que cada vez mais o setor externo tem ganhando participação dentro da demanda final pelos produtos de abate bovino.
Os principais destinos das exportações de Mato Grosso do Sul foram Hong Kong com 23,92%, seguido pela China, que aumentou sua participação de 3,03% em 2019 para 16,25% em 2020.
Rafaela Moreira correiodoestado