Justiça em Goiás recebe denúncia contra advogados suspeitos de integrarem PCC
A Justiça, por meio da 2ª Vara dos Feitos Relativos a Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro, decretou a prisão preventiva da advogada A.S.S., acusada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) de integrar a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O Judiciário recebeu a denúncia do MP contra ela outros envolvidos, nesta semana.
O MP também denunciou W.L.H.R.L., que já está preso, e o advogado B.E.W.J. O portal não conseguiu o contato das defesas deles. O espaço está aberto, caso haja interesse.
O Mais Goiás também procurou a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) para se manifestar. Em nota, a OAB informou que a Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP) acompanhou, na última sexta-feira (26), a diligência policial de cumprimento do mandado judicial, e seguirá acompanhando o caso.
“A OAB-GO mantém seu comprometimento em assegurar que os procedimentos legais e as garantias constitucionais sejam respeitados integralmente, tanto em relação à pessoa envolvida quanto ao devido processo legal”, diz trecho da nota.
Denúncias
De volta as denúncias, todos responderão pelo crime de integrar organização criminosa armada, previsto no artigo 2º da Lei nº 12.850/2013, segundo o Ministério Público. A pena prevista é de 3 a 8 anos de reclusão.
Conforme as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP, os advogados foram cooptados pela facção de origem paulista e passaram a integrar a chamada Sintonia dos Gravatas. A promotoria afirma, ainda, que eles tinham como missão passar informações e recados entre presos e membros do PCC que estavam em liberdade