Agropecuária

PROJEÇÕES Como vem a soja 2021/22?

Pode haver chuvas leves no Brasil, mas nenhuma chuva forte está prevista até setembro

Espera-se que os agricultores brasileiros aproveitem os fortes preços domésticos da soja e aumentem sua área plantada com soja entre 4% a 5%, para 40,5 milhões de hectares (100 milhões de acres). A projeção é feita pelo analista de mercado Michael Cordonnier, do site Soybean & Corn Advisor.

 

“Se o clima cooperar, e isso é um grande condicionante a essa altura, a produção brasileira de soja em 2021/22 deve ficar na faixa de 143 a 145 milhões de toneladas. Se verificado, isso seria de 6 a 8 milhões de toneladas a mais do que a estimativa atual do USDA de 137 milhões de toneladas para a safra 2020/21”, aponta o especialista. Confira as aposta dele:

    • A área plantada de soja de 2021/22 no Brasil aumenta de 4% a 5%, para 40,5 milhões de hectares (100 milhões de acres).

• Produção de soja do Brasil em 2021/22 de 143 a 145 milhões de toneladas. Se verificado, isso seria de 6 a 8 milhões de toneladas acima da estimativa atual de 137 milhões de toneladas para a safra 2020/21.

 

Cordonnier lembra que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos estima que a área plantada de soja brasileira em 2021/22 aumentará 1,8 milhão de hectares, para 40,4 milhões, o que representa um aumento de 4,6%. “Eles estão estimando que a produção de soja aumentará 7 milhões de toneladas, para 144,0 milhões de toneladas, ou um aumento de 5,1%”, aponta.

O analista ressalta que o clima atualmente está quente e seco na maior parte do Brasil central, com umidade relativa muito baixa e temperaturas de até 40°C previstas para Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. “Pode haver algumas chuvas leves em partes do Brasil central nas próximas 1 a 2 semanas, mas nenhuma chuva forte está prevista até setembro. As únicas chuvas recentes limitaram-se ao extremo sul do Rio Grande do Sul. O Serviço Nacional de Meteorologia (Inmet) está prevendo precipitações abaixo do normal para agosto-setembro-outubro na maior parte do centro do Brasil”, conclui ele.

 

Por: AgrolinkLeonardo Gottems

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