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Conheça o município de Aporé Goiás que está no topo da riqueza do Brasil

Renda média dos moradores de Aporé, na região Sudoeste do estado, lidera pesquisa que avaliou todas as cidades do país em 2022

Goiás ganhou notoriedade nacional nesta semana após o município de Aporé, na região Sudoeste do estado, aparecer no topo “Mapa da Riqueza no Brasil”. O levantamento, desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), revelou que a cidade goiana possui a segunda maior renda média por habitante do país, com ganhos médios de R$ 8.109 por morador.

A pesquisa foi realizada a partir de dados do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2020. Inclusive, quando considerado apenas a renda média dos declarantes do tributo, Aporé aparece em primeiro lugar do ranking nacional e com folga em relação ao segundo colocado, ostentando média de remuneração de R$ 66.125 entre os contribuintes.

A cidade onde estão os “mais ricos” de Goiás fica divisa com Mato Grosso do Sul e é situada às margens do Rio Aporé. A base econômica dos aporeanos é, sobretudo, a agricultura, por meio da cultura de soja, milho e arroz, e a pecuária leiteira. Esta última é tão forte que aparece como símbolo na bandeira municipal com o desenho de um gado no centro do estandarte.

A população de Aporé é de 4.266 moradores, segundo a estimativa mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além da agropecuária, os habitantes do município têm ampla oportunidade de atuação na área frigorífica ou de produção de cerâmica, uma vez que também possui indústria em ambos os setores nos limites da cidade.

O principal ponto turístico é a Ilha do Pescador, onde é realizada anualmente a Festa do Peão, uma das mais tradicionais e concorridas da região. No local, também é promovida a Festa de Santo Agostinho, padroeiro de Aporé, que atrai moradores de municípios vizinhos como Serranópolis, Chapadão do Céu e Lagoa Santa.

História

Aporé foi fundada pelo paraibano João Nunes, que promoveu um loteamento urbano e doou terra à Igreja do Divino Espírito Santo para a formação do patrimônio. A cidade teve origem no antigo Distrito do Corrente, pertencente a Jataí.

A criação de gado foi decisiva para a fixação de novos habitantes, que se desenvolveram na atividade da pecuária tanto leiteira quanto a de corte. Com o aumento no número de ranchos na região, a cidade foi promovida de povoado para distrito. Menos de uma década depois, em 14 de novembro de 1958, ganhou oficialmente a condição de município.

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